A Orquestra Nzinga de Berimbaus tem por objetivo cultivar e divulgar o berimbau, sua origem africana, sua ligação com as manifestações do povo negro no Brasil e suas possibilidades de execução, a partir de toques que se fizeram tradicionais por seu uso dentro do ritual da capoeira e do samba de roda.
Criada em 1999 pelo Grupo Nzinga de Capoeira Angola, a Orquestra surgiu da necessidade de transformar em espetáculo um trabalho ligado ao cultivo do universo musical da capoeira. Nos ensaios, estimula-se apesquisa individual dos componentes, levando-os a desenvolver uma linguagem própria e um jeito particular de entender e se expressar através do berimbau.
Hoje símbolo da Capoeira, o arco musical de origem africana, trazido ao Brasil pelas populações banto da África Centro Ocidental, ganhou espaço inicialmente em cultos religiosos. A Orquestra Nzinga de Berimbaus presta uma homenagem a esse instrumento tão significativo na história de nosso país e propõe a reflexão de cada um sobre sua postura diante da herança africana, da sociedade brasileira e dos conflitos da vida cotidiana.
Apresentações
A Orquestra já se apresentou nos SESCs Pompeia, Paulista (dia da Consciência Negra – 2007), Ipiranga (Projeto Encontros Musicais da Nova Safra da MPB, 2001, com os artistas Dante Ozzetti e Fábio Tagliaferri), e no SESC Vila Mariana (Movimento Tambores da Paz e entrega do Prêmio Mídia da Paz, acompanhando o cantor Gereba). Realizou espetáculos na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, na Câmara de Vereadores de São Paulo e no Festival de Inverno de Campos do Jordão.
No início de 2005, a Orquestra de Nzinga de Berimbaus abriu o Seminário Nacional de Culturas Populares, em Brasília, além de já ter participado de feiras culturais (Feiras da Vila Pompeia, da Vila Madalena e da Vila Mariana), nas festas do Bumba-meu-boi, no Morro do Querosene em São Paulo, de projetos junto a movimentos sociais, escolas, empresas e eventos diversos.
CD
A Orquestra Nzinga de Berimbaus lançou, em junho de 2003, o CD "Nzinga Capoeira Angola", com peças musicais que estabelecem ligações entre os toques de capoeira e outras tradições musicais afro-brasileiras, como jongo, tambor-de-crioula e bumba-meu-boi, acompanhados de cantos tradicionais.
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A capoeira é amorosa, não é perversa. É um hábito cortês que criamos dentro de nós, uma coisa vagabunda. (Mestre Pastinha)